Marxismo Vivo N°16 – Español / Português
Contenidos
A nuestros lectores
A nuestros lectores
Después de once meses sin hacerlo, volvemos a publicar la revista Marxismo Vivo – Nueva época, ahora en forma digital.
La pandemia del coronavirus nos llevó, por prudencia frente a posibles nuevos contagios, a parar con la publicación de la revista en papel.
Solo que la resolución de no publicar la revista durante la pandemia, entró en contradicción con las necesidades de la vanguardia obrera y popular a quien ella está dirigida.
La nueva situación mundial, marcada por el coronavirus por un lado, y la brutal crisis de la economía capitalista por el otro, nos exige llevar a cabo estudios profundos de una realidad que cambia día a día. Solo que, para el análisis y la política, se hace necesario que la vanguardia obrera y popular se fortalezca teóricamente pues, como decía Lenin, sin teoría revolucionaria no hay política revolucionaria.
Es por lo dicho anteriormente, y dado que la pandemia continúa, que decidimos publicar esta revista en forma digital.
En un primer momento la pandemia era una amenaza para la vida de millones de personas, especialmente las más pobres. De la misma manera, la crisis de la económica capitalista amenazaba también la sobrevivencia de un número aún mayor de personas.
Hoy en día la pandemia dejó de ser una amenaza para transformarse en una realidad. Todos los países del mundo están ya sufriendo sus consecuencias. De igual forma, una segunda onda de la misma dejó de ser una posibilidad para transformarse en una realidad, como lo atestigua la situación actual de toda Europa, a la vez que ya hay países que están sufriendo una tercera onda, como es el caso de Irán.
En el inicio de la pandemia, muchos consideraron que era una exageración hablar de la posibilidad de varios millones de muertos. Pero, a casi un año de haber comenzado, los números no dejan lugar a dudas.
Oficialmente hay ya, en nivel mundial, más de cincuenta y cinco millones de personas contaminadas y más de un millón y trescientos mil muertos, cifra que puede estar, según varios especialistas, en más de cinco millones si se toma en cuenta la subnotificación que existe por parte de la mayoría de los gobiernos.
Frente a esta realidad los sectores más pobres, que son las grandes víctimas de la pandemia y de la crisis económica, después de un período de reflujo están protagonizando levantamientos de masas en un gran número de países, siendo uno de los mayores el de Estados Unidos. Por otra parte, esta respuesta inicial de las masas a la ofensiva del capital comienza a tener reflejos superestructurales, como puede verse en la reciente derrota electoral de Trump en Estados Unidos.
Esta nueva situación mundial plantea, en el terreno programático, viejos y nuevos desafíos para los revolucionarios de todo el mundo.
Nuestra revista no es ni pretende transformarse en un manual de respuestas para cada uno de los desafíos planteados. Por el contrario, con ella pretendemos abordar los problemas teóricos que están por detrás de cada situación, para ayudar a tener una buena compresión de estas, y, de esa forma, facilitar las respuestas políticas.
Mientras dure la pandemia mantendremos la revista en forma digital.
Cuando ella termine tendremos que ver si volvemos a la edición en papel, si por el contrario mantenemos solo la edición digital o si mantenemos las dos ediciones. En gran medida, la respuesta a este interrogante dependerá del balance que hagamos sobre esta experiencia del Marxismo Vivo digital.
Los editores
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Conteúdos
A questão negra na revolução socialista
Teses sobre a questão negra Nazareno Godeiro – Brasil
A estatização dos meios de produção, é uma medida socialista? Marcos Margarido – Brasil
Engels sobre a nacionalização dos meios de produção
A proposta de nacionalização de Lenin em 1917
Trotsky e as nacionalizações da década de 1930
A política de nacionalização e o controle operário no programa revolucionário
Dossiê: A 200 anos do nascimento de Engels
Em defesa de Friedrich Engels, em defesa do marxismo Daniel Sugasti – Paraguai
As contribuições de Engels ao marxismo José Welmowicki – Brasil
O primeiro ataque: Lukács
Outros críticos
O materialismo mecanicista na sua versão stalinista. uma decorrência da dialética da natureza de Engels?
Robert Havemann: o combate ao stalinismo na ex‐ Alemanha Oriental, apoiado em Engels
Engels tinha uma concepção oposta. de Marx na aplicação da dialética à natureza?
Consequências programáticas das distintas críticas à obra de Engels José Welmowicki – Brasil
Rosa Luxemburgo recorre a Engels na luta contra os reformistas da Segunda Internacional
Lenin teria superado Engels e seu ‘mecanicismo’?
Trotsky e Engels
Por que reivindicar Engels contra os ataques infundados. decisivo hoje para desenvolver o marxismo?
Engels teria se transformado em um reformista ao final da sua vida? Marcos Margarido – Brasil
A relação entre Marx e Engels e o partido alemão
O contexto histórico no que Engels interveio
O que Engels defendia?
O que dizia a Introdução?
Engels, o general Américo Gomes – Brasil
A arte da insurreição
Guerra Civil norte‐americana
Lutas de barricadas
Engels e a violência
O trabalho militar na Alemanha
As conclus.es de Engels sobre a tomada do poder pelo proletariado
Debates Programáticos
Não existe uma lógica marxista? Alicia Sagra – Argentina
Lógica dialética como sinónimo de idealismo?
As leis da dialética
Marx, Engels, Lenin e Trotsky sobre a dialética materialista
Engels: as leis da dialética
O método marxista‐ a dialética como método de conhecimento
Lenin: Relação dialética ‐ teoria do conhecimento
A dialética como método ‐ Aplicação do materialismo dialético à história
Relação da dialética com as ciências naturais
Trotsky: a dialética como método de conhecimento
A dialética materialista e sua aplicação no Materialismo Histórico
A luta contra a deformação stalinista
Por fim, o que diz Marx de seu método dialético, existe ou não?
Com quem debate Gustavo Machado?
Algumas perguntas finais
As categorias e seus conteúdos Alejandro Iturbe – Brasil
A relação entre análise e definição
Trotsky sobre a URSS
A relação entre definição e categoria
A definição de situação revolucionária de Lenin
A análise de Trotsky em 1931
A formulação de 1940
Moreno retoma a definição de Lenin
As diferentes “revoluções de fevereiro”
A necessidade de categorias mais flexíveis
A contradição na elaboração e o uso das categorias
“Os de cima” em nível mundial
A “ordem mundial”
“Os de baixo”
Os quatro primeiros congressos da III Internacional
Algumas questões sobre Ditadura do Proletariado Hans Meyer – Alemanha
I ‐ Ditadura do Proletariado: para além da definição social
do Estado
II ‐ Ditadura do proletariado, stalinismo e restauração
III ‐ A crise do trotskismo diante da restauração capitalista
IV ‐ A Ditadura do Proletariado e o nosso programa
Ao nosso leitores
Aos nossos leitores
Depois de onze meses, voltamos a publicar a Revista Marxismo Vivo – Nova Época, agora em versão digital.
A pandemia do coronavírus nos obrigou, por prudência contra possíveis novos contágios, a parar com a publicação da revista em papel.
No entanto, a decisão de não publicar a revista durante a pandemia entrou em contradição com as necessidades da vanguarda operária e popular, para
quem a mesma está dirigida.
A nova situação mundial, marcada pelo coronavírus de um lado e a brutal crise econômica do outro, nos exige levar a cabo estudos profundos de uma realidade que muda todos os dias. Mas, para a análise e a política, se faz necessário que a vanguarda operária e popular se fortaleça teoricamente, pois, como
dizia Lenin, sem teoria revolucionária não há política revolucionária.
Por todos os motivos anteriores e porque a pandemia continuará, decidimos publicar esta revista em forma digital.
Em um primeiro momento, a pandemia era uma ameaça à vida de milhões de pessoas, especialmente as mais pobres. Da mesma maneira, a crise da economia capitalista ameaçava também a sobrevivência de um número ainda maior de pessoas.
Hoje a pandemia deixou de ser uma ameaça e se tornou uma realidade. Todos os países do mundo já sofrem suas consequências. Da mesma forma, uma segunda onda deixou de ser uma possibilidade para se transformar em uma realidade, como confirma a atual situação de toda Europa e, por sua vez, há países que já sofrem uma terceira onda, como o Irã.
Num primeiro momento, muitos consideraram que era um exagero falar da possiblidade de milhares de mortos. Mas, quase um ano depois do início da pandemia, os números não deixam dúvidas. Oficialmente já há, em nível mundial, mais de 55 milhões de pessoas contaminadas e mais de um milhão e trezentos mil mortos, cifra que pode chegar, segundo vários especialistas, a mais de cinco milhões, levando-se em conta a subnotificação que existe por parte da maioria dos governos.
Frente a esta realidade, os setores mais pobres, que são as grandes vítimas da pandemia e da crise econômica, depois de um período de refluxo, estão protagonizando levantamentos de massas em muitos países, sendo os Estados Unidos um dos maiores. Por outro lado, esta resposta inicial das massas à ofensiva
do capital começa a ter reflexos superestruturais como se pode ver na recente derrota eleitoral de Trump nos Estados Unidos.
Esta nova situação mundial coloca velhos e novos desafios, no terreno programático, aos revolucionários de todo o mundo.
Nossa revista não é e não pretende se transformar em um manual de respostas para cada um dos desafios colocados. Ao contrário, com ela pretendemos
abordar os problemas teóricos que estão por trás de cada situação, para ajudar a ter uma compreensão dos mesmos e, desta forma, facilitar respostas políticas.
Enquanto durar a pandemia manteremos a revista em forma digital.
Quando a pandemia terminar, veremos se voltamos à edição impressa, se mantemos apenas a edição digital, ou as duas. Em grande medida, a resposta a esta
pergunta dependerá do balanço que fizermos sobre a experiência da Marxismo Vivo digital.
Os editores
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